segunda-feira, 25 de agosto de 2008

WANTED! Dead or Alive!


Foi divulgado este retrato-sussurrado de Ivo Bascalin, o Professor e pesquisador de assuntos cósmicos. Se você viu este Ivo ligue para (48)1516-2342 ou deixe um comentário informando seu paradeiro.

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Eu não tenho um cachorro chamado Sulfato. [1]

Conheci o Astolfu (com u mesmo, viveu até os 17 anos na fazenda do pai e só foi registrado há 3 anos atrás pela Renatinha do cartório que anda tão viciada em cyber-linguagem-emo que conseguiu essa proeza Oompa Loompa numa segunda-feira ensolarada) na sétima série, no meio da Clássica batalha Bully que todo pequeno macho recebe na fila da merenda. Claro que nós não éramos os Bullies da área e isso nos tornou companheiros de fuga, isto é, podíamos escapar por esconderijos quase secretos (o cara da limpeza também sabia, justamente porque o buraco era na salinha de limpeza, onde ficavam os galões de líquidos azuis parecidos com o Leite do Zoid Porko, que mais tarde Astolfu comprovou ser algo totalmente diferente e horrível, provavelmente detergente) e assim sair mais cedo da aula e escapar do “te pego lá fora”.
Mas tinha outro motivo dele ser meu camarada (além da união contra a Brigada Bully).
Tínhamos um gosto comum por atividades relativamente bizarras. Enquanto todos batiam tazos (aquela primeira série, do Pernalonga) a gente sentava num canto e cheirava o tempero remanescente dos pequenos discos (Ah! A doce [na verdade salgada] lembrança dos cebolitazos e doritazos, com suas pápricas e(ou) cebolas ácidas, perfeitamente corrosivas e tão eficientes como marco de infância/adolescência).
Assim fomos percebendo nossos excêntricos apetites desde o começo da vida social, quando trocávamos exemplares de insetos (presos com protetores de gilete e selados em baixo com pedaços de papelão, quase sempre recortados de caixas de pizza) enquanto os outros trocavam cartões de RPG repetidos.
Mas o melhor eram as sextas-feiras, quando a gente saía bem cedo da aula e ia direto pro Zoid Porko, que era um boteco bem legal, cujo dono era bem pirado. A gente não bebia nada alcoólico, mas um leite que ele tinha lá. Só ele tinha aquilo. Era um leite colorido, tinha azul e rosa (talvez a idéia inicial era pra menina ou menino) mas você nunca sabia se ia ganhar um azul ou um rosa, então a gente apostava nisso. O rosa parecia um Dan’up, mas quando você bebia, só sentia gosto de leite mesmo. Já o azul parecia detergente (daí a curiosidade do Astolfu em beber soda caustica pra ver se era a mesma porcaria).
O leite colorido era colorido só pra ser colorido, sei lá pra que servia aquilo. Talvez para freaks como nós, ou talvez mais uma idéia daquele freak do Nelson, o dono do Zoid Porko. As invenções do Nelson não precisavam ter utilidade, quase nenhuma tinha. Ele criava coisas que achava engraçado e depois mostrava pra nós e aí servia mais uma branquinha pro Boca Muxa (Velho-bêbado-e-pirado local).
Mas enfim, dizem que o Astolfu tinha uma cachorro chamado Sulfato.

domingo, 17 de agosto de 2008

Esqueça a (H)história que te contaram, você não é descendente de italiano.

Imagino o que sentem quando seus olhos percorrem as primeiras palavras: “Tá, eu vou ler só um pouquinho, ver quanto tempo agüento essa porcaria, porque tá parecendo chato”. Concordo, então já vou avisando que talvez o começo seja chato, mas quando a informação é compatível com aquele que a recebe acho que sempre acaba ficando interessante depois de algumas linhas. Seja forte, eu sei que o seu desejo é ir embora e assistir o novo capítulo dos Simpsons, mas eu tenho aqui boas novas. Notícias fresquinhas direto da base! Que base? Ah, eu só estava brincando de militar, mas agora vai ser sério. Prontos?
Tive uma conversa com o Professor Ivo Bascalin e ele me deixou falar com seu Oráculo (Eu sei, tudo muito mítico, mas vai lendo...). Esta conversa com o Oráculo (que aliás, é o próprio Professor Bascalin) me lembrou uma coisa: América: O ultimo continente a ter sido oficalmente povoado, ou o primeiro povoado pelo sistema. Esse pedacinho Terceiro Mundo me fascina por ser meio que a escória da Europa. Pra cá vieram todos os piores bêbados, briguentos e golpistas, ao lado de prostitutkis sifilíticas. Assim a Europa esvaziou sua lixeira e garantiu a pseudo-posse dos novos terrenos. A questão é: Nós passamos noites a fio indagando se há vida inteligente fora desta bolinha azul e a resposta para isso é a surpresa mais retardada que eu poderia imaginar, aliás, eu nem poderia imaginar.
Ufa, chegamos! Ansioso para entender a comparação acima? É eu sei que não, mas tenha paciência (ou vá embora ver Simpsons). È o seguinte, (mas vá agora! ...ou fique até o fim) vou deixar de enrolação e me entregar às camisas de força. Bascalin levou nada menos que 15 anos em suas pesquisas e elas revelam que existe sim, vida inteligente fora da bolinha azul (espera que o absurdo está ali na frente). Os nossos vizinhos, chamados aqui de extraterrestres (motivo de piadinha por aqui) estão bem entre nós. Não são nossos cachorros, nem sapos, nem polvos, somos Nós!!! (e não me venha com esta cara de “agora ele pirou de vez”)
Entendi depois de algumas encolhidas de sobrancelha que a Terra é uma espécie de América do Universo. Todos os vizinhos deste sistema vieram povoá-la e então surgiu esta babel cósmica que é nosso planeta, isto é, o que chamamos de raça humana é, na verdade, um punhado de descendentes de antigos migrantes que vieram de qualquer lugar que você possa imaginar ou mais!
Eis o nosso DNA – o Receptáculo – onde se pode armazenar toda uma raça de antigos não-terráqueos. Whoa!